Nesse clássico do terror nostálgico, Stephen King prova que, dependendo do ângulo, qualquer coisa aparentemente banal pode ser apavorante ? Até mesmo um carro.
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Há alguma coisa abaixo da superfície nesse carro. Algo mais. Algo melhor. E eu vejo esse algo, é só.
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Arnie Cunnigham era só mais um adolescente cheio de espinhas, magrelo e desajeitado. Isso até Christine entrar em sua vida. Foi amor à primeira vista. Desde então, o mundo ganhou cores e passou a fazer sentido. Tudo o que ele queria era ficar perto de Christine. Mas não espere um novo Romeu e Julieta, afinal, estamos falando de Stephen King. Christine é um carro. Um Plymouth Fury de 1958. Uma força sobrenatural que se apodera de Arnie e o transforma, deixando um rastro de sangue por onde passa.
?Se tivéssemos que explicar, soaria ridículo, mas a forma como o sr. King descreve é terrivelmente impressionante? ?
The New York Times